A primeira rodada do Grupo E da Copa do Mundo começa às 13h (de Brasília) desta segunda, dia 12, com o confronto entre Estados Unidos e República Tcheca. O jogo será no Arena AufSchalke, em Gelsenkirchen.

Os tchecos, independentes da Eslováquia, chegam ao primeiro Mundial sonhando em repetir o feito da Tchecoslováquia, que foi vice-campeã em 1934 e 1962. Já os norte-americanos estão acostumados a essa disputa, porém, a melhor campanha do time fio quando acabou eliminado nas quartas-de-final pela Alemanha, em 2002.

Apesar do seu franco favoritismo, a República Tcheca adota a postura de respeitar bastante o adversário. Isso foi levado ao exagero, ao ponto do meia Tomás Rosicky garantir que o time norte-americano não apresenta pontos fracos a serem explorados nesta segunda.

– O jogo deles me surpreendeu. É um time bom, sem pontos fracos. Eles jogam com velocidade. Já os vimos jogar diversas vezes e sabemos que não será fácil vencê-los – disse Rosicky.

O técnico da República Tcheca, Karel Brueckner, está fazendo mistério sobre a escalação que vai a campo. A dúvida é a presença do atacante Milan Baros, que se recupera de um estiramento no tendão do pé esquerdo. O jogador fará um teste de vestiário, mas Sionko está de sobreaviso.

Pelo lado dos Estados Unidos, o goleiro Kasey Keller revelou um certo clima de antipatia dos jogadores de sua seleção contra os europeus, o que poderá tornar o jogo desta segunda-feira muito disputado. Para o jogador, um dos mais experientes da equipe, existe um preconceito contra o time dos Estados Unidos no Velho Continente.

– Se derrotarmos Itália e República Tcheca, tarefa difícil de se conseguir, espero que sirva para acabar com alguns preconceitos que os europeus têm com a seleção norte-americana – disse o goleiro.

Sobre o time que vai a campo, Bruce Arena também espera revelar a escalação apenas poucos minutos antes do confronto. Mas, sem problemas, ele deverá mandar a campo o que tem de melhor.