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 | 12/06/2002 22h37min

Joinville bate o Tubarão por 1 a 0 no Ernesto Schlemm Sobrinho

O Joinville se recuperou da derrota sofrida na primeira rodada do returno do Octogonal final do Catarinense 2002 ao ganhar do Tubarão por 1 a 0 nesta quarta-feira, 12 de junho, no Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho. Com a vitória, o tricolor soma os primeiros três pontos na tabela do returno, enquanto o Peixe permanece com outros três. O gol da vitória do JEC foi marcado por Michel aos seis minutos do primeiro tempo. No próximo domingo, 16 de junho, o Joinville enfrenta o Criciúma, e o Tubarão recebe a Chapecoense.

Ao contrário do tricolor, que vinha de uma derrota para a Chapecoense na estréia, o Peixe tinha a seu favor a vantagem de ter largado com vitória diante do Atlético de Ibirama. Além disso, havia o retrospecto favorável à equipe do Sul do Estado: duas goleadas por 4 a 1 (na Copa Sul-Minas e no turno do Octogonal). Logo nos primeiros minutos, o Joinville mostrou que estava disposto a espantar a má fase.

Aos cinco minutos, Amaral lançou Michel com precisão pelo lado direito. O meia limpou o zagueiro Tárcio com estilo e, de perna esquerda, da entrada da área, chutou rasteiro para abrir o marcador: 1 a 0. O gol deu mais tranquilidade ao tricolor que passou a esperar o adversário no seu campo de defesa.

O gramado encharcado não deixava a bola rolar. Com isso, as zagas dos dois times conseguiam se sobressair sobre os atacantes. O lateral Amaral, que jogou improvisado no lugar de Zé Carlos, mostrava boa desenvoltura. Os lances de maior perigo do JEC ficavam restritos aos lampejos de Michel. Aos 16, ele arrancou da própria intermediária, percorreu cerca de 60 metros com a bola dominada e tocou para Lico, que, deseqüilibrado, concluiu para fora.

A partir daí, o Tubarão passou a agredir mais. Entretanto, o goleiro Marcão, em noite inspirada, salvava tudo. Aos 37, Canindé chutou do bico esquerdo da grande área, e Mineiro tirou de cima da linha. Dois minutos depois, num lance puxado pelo ágil Michel, o zagueiro Aldo cometeu falta violenta e acabou expulso.Mesmo com um jogador a menos, o Peixe continuou em cima e, por pouco, aos 41, não empatou com Eduardo, num cabeceio que acertou o travessão.

No segundo tempo, o panorama da partida não mudou muito. A equipe do técnico Hélio Vieira manteve a superioridade em campo e, na base do abafa, buscou o empate a qualquer custo. Só que essa postura agressiva dava espaços para o bicampeão estadual.

As melhores chances do tricolor surgiram nos rápidos contragolpes puxados invariavelmente pelo meia Michel. O volante Ruan, aos 21, e o lateral Rogerinho, aos 38, carimbaram a trave do Peixe. No finalzinho, Eduardo fuzilou Marcão à queima roupa e o goleiro operou outro milagre.

Confira a tabela de jogos e a classificação do Catarinense 2002 no especial do clicRBS

JEAN BALBINOTTI/DIÁRIO CATARINENSE

 

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