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 | 27/05/2006 15h15min

Ex-secretário diz que negociou, mas não fez acordo com PCC

Nagashi Furukawa negou se sentir derrotado por ter saído do cargo

Em sua primeira entrevista após deixar o cargo de secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa reiterou que negociou com o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas que isso não quer dizer que houve acordo. Segundo Furukawa, disse que a única negociação foi permitir que a advogada Iracema Vasciaveo visitasse Marcos Camacho, o Marcola, pois havia boatos de que os ataques haviam começado porque Marcola apanhara na prisão.

Na reunião, segundo o ex-secretário em entrevista à Folha de S.Paulo, Marcola disse que não poderia mandar parar os ataques, porque não teria sido ele quem os determinou. Furukawa destacou, no entanto, que mais importante do que discutir como a crise terminou, é discutir as causas que levaram aos ataques.

Furukawa negou se sentir derrotado, e disse que “não há vencidos nem vencedores nessa história”.

 

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