| 25/05/2006 14h52min
A advogada Maria Cristina de Souza Rachado afirmou, na reunião da CPI do Tráfico de Armas, que não iria mais advogar para Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Em seguida, no entanto, ela afirmou que esperará que o bandido consiga outro advogado.
O deputado Neucimar Fraga (PL-ES) lembrou que a própria Maria Cristina havia declarado, pouco antes, que Marcola já tem outros advogados. Segundo ela própria, existem pelo menos dez advogados que também representam seu cliente.
– Todo mundo sabe que, depois que entra para defender o PCC, não pode mais sair. É uma regra da organização criminosa – advertiu o presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE).
Na reunião, a advogada negou ter conhecimento de que Marcola seja o líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Maria Cristina alegou que os criminosos nunca dizem que são do PCC.
De acordo com o site Globo Online, a advogada pode ter começado a advogar para Marcola desde 1998. Segundo informações que chegaram à CPI, existem registros de que Maria Cristina esteve no setor de capturas da polícia há oito anos, resolvendo assuntos referentes à transferência de Marcola.
– Não me lembro disso – afirmou a advogada, irritando o relator da CPI, Paulo Pimenta (PT/RS).
– Seria melhor que a senhora tivesse respondido que não advogava para Marcola nessa época – respondeu o relator.
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