Pouco mais de uma hora depois de o senador Pedro Simon oficializar a candidatura à Presidência, às 11h de hoje, a executiva do PMDB se reunirá para tentar implodir o projeto.

Durante o encontro, os líderes contrários à candidatura própria pretendem cancelar a convenção de 11 de junho. A principal alegação é de que a pré-convenção realizada em 13 de maio já decidiu, por 48 votos de diferença, que o partido não teria candidato à Presidência.

Ao final da reunião, se confirmado o cancelamento da convenção, a cúpula peemedebista planeja enviar um documento ao Tribunal Superior Eleitoral oficializando a decisão do partido de não disputar a eleição e de não se coligar com nenhuma legenda no plano nacional.

– Vamos reafirmar a decisão dos convencionais. Não há sentido em realizarmos outra convenção – disse o senador Renan Calheiros (AL), um dos expoentes da ala governista.

Além do grupo capitaneado por Calheiros, críticos do governo Lula e até peemedebistas históricos desejam pôr fim à cruzada de Simon. Por conta da regra que obriga os partidos a respeitarem nos Estados as alianças na disputa presidencial, eles querem ficar livres para fechar alianças na disputa pelos governos estaduais.

Mesmo diante da resistência interna, Simon oficializa a candidatura ao Planalto hoje na sede do partido, em Brasília, acompanhado pelo ex-governador do Rio Anthony Garotinho, que trabalha para ser o vice do senador gaúcho.

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