O candidato do PPB ao governo do Estado, Celso Bernardi, afirmou que não comparecerá à convenção nacional do partido na quarta-feira, dia 12, em razão de divergências com o diretório do PPB. Bernardi criticou a não-indicação do partido a um candidato próprio à Presidência e a decisão de não apoiar formalmente o candidato do governo, José Serra. A decisão do PPB nacional foi motiva pela disputa ao governo de São Paulo, ao qual concorrem Paulo Maluf pelo PPB e Geraldo Alckmin, pelo PSDB.

Bernardi confirmou o almoço quinta-feira, em Brasília com José Serra, para acertar o apoio do PPB estadual ao candidato do governo, e disse esperar reciprocidade do senador.

– Vamos respeitar as decisões do PSDB no Estado, mas estamos com o governo e aguardamos um retorno de Serra – afirmou Bernardi.

Bernardi e a candidata a vice em sua chapa, Denise Kempf, começaram a semana com uma agenda de caminhadas e entrevistas em Passo Fundo, norte do Estado. Os dois contestaram os resultados de pesquisas que indicam uma polarização que excluiria o PPB do segundo turno.

– Andando pelas ruas, sentimos que a realidade é outra e nos favorece. É preciso ter em mente que 70% dos eleitores não definiram realmente seus votos – afirmou Denise.

Pela manhã, os dois caminharam pelo centro da cidade, e à tarde, pelo bairro São José, na periferia de Passo Fundo. À noite, Bernardi e Denise participaram de um jantar de aniversário do candidato a deputado estadual da região Édison Nunes (PPB).

Em seu discurso, Bernardi enfatizou três medidas para promover emprego no Estado: a adoção do Programa Simples, que une os tributos do Estado, a adoção de um projeto habitacional para construção de casas populares e a criação do programa Primeiro Negócio, que abriria linhas de crédito para jovens empreendedores.