A empresa que organizou a ida da Seleção Brasileira para Weggis se mostrou preocupada com a irritação do técnico Carlos Alberto Parreira. O treinador disse que não vai tolerar que a bagunça com torcedores na cidade Suíça atrapalhe os treinos do Brasil. Phillipe Huber, que negociou a ida da seleção à Suíça, revelou à Agência Estado que os organizadores contam com um local secreto para levar os jogadores caso seja necessário treinar sem a presença dos torcedores.

– Está tudo nos contratos e ainda garantimos a segurança. Não vai haver necessidade de mudar os planos – defendeu-se Huber.

Durante a Copa das Confederações, em 2005, Parreira fechou os treinos diante do grande número de torcedores que cercavam a Seleção. Para o empresário responsável por trazer a seleção a Weggis, se isso voltar a ocorrer, os ingressos já comprados pelos 42 mil torcedores serão trocados para os dois amistosos que o Brasil disputará na Suíça antes da Copa, contra um combinado de Lucerna e a Nova Zelândia. Cada um dos 14 treinos em Weggis tiveram seus ingressos esgotados. Muitos ainda leiloam as entradas em sites na internet por valores superiores a US$ 100.