Gravações divulgadas no Jornal da Globo de ontem mostram conversas entre criminosos antes e depois das rebeliões em São Paulo. Os presos falam de celulares, de dentro dos presídios. As escutas foram feitas pela polícia.

Em uma das conversas, um dos presos, cujo nome não foi divulgado, diz que a facção quer saber o motivo da proibição das visitas de familiares e advogados. No auge dos motins, a ordem transmitida pelos celulares era a de fazer muitos reféns, em especial entre os funcionários mais duros e exigentes.

Em outro ponto das gravações, dois integrantes da facção criminosa negociam a compra de armas, cinco fuzis e uma metralhadora, apelidada de Brucutu.