| 17/05/2006 17h51min
Alguns integrantes da CPI das Armas reclamaram do vazamento de informações da comissão. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) disse que é inadmissível que funcionários terceirizados façam gravações de reuniões reservadas. Jungmann participa de audiência na CPI com o funcionário da empresa que presta serviços de sonorização à Câmara Arthur Vinicius Pilastre Silva.
O funcionário admitiu o vazamento de depoimentos prestados na semana passada, na CPI, pelo delegado titular do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) de São Paulo, Rui Ferraz, e pelo diretor do órgão, Godofredo Bittencourt. Os depoimentos foram vendidos a advogados do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização responsável por ataques criminosos em São Paulo desde a última sexta-feira.
O deputado Luiz Couto (PT-PB), outro integrante da CPI, lembrou que outras testemunhas já reclamaram de vazamento de informações de reuniões reservadas. Por sua vez, a deputada Laura Carneiro (PFL-RJ), que preside a reunião de hoje, informou que o presidente da CPI, Moroni Torgan (PFL-CE), já encaminhou à Presidência da Casa pedido para que esse tipo de trabalho seja feito somente por servidores da Câmara.
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