| 13/05/2006 14h
O governo de São Paulo confirma a morte de 30 pessoas desde o início da onda de violência no Estado. O terror começou na noite desta sexta e seria uma resposta de bandidos à transferência de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa surgida dentro das cadeias de São Paulo.
Os mortos, segundo o governo do Estado, seriam 11 policiais militares (três em folga e oito em serviço), cinco policiais civis (todos fora de serviço), três guardas municipais, quatro agentes penitenciários (todos fora de serviço), dois cidadãos comuns e cinco assaltantes. O governo também confirma a prisão de 16 pessoas que estariam envolvidas nos ataques.
No início da tarde deste sábado, o governador do Estado, Cláudio Lembo, e os secretários estaduais de Segurança Pública, Saulo de Castro, e de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, concederam uma entrevista coletiva.
– O governo de São Paulo está agindo com tranqüilidade frente à situação vivida. Não queremos bravatas. O governo cumpre a lei. Criminosos têm de ser recolhidos aos presídios. Não vamos negociar com bandidos – afirmou Lembo.
Entre as rebeliões nos presídios, foram registradas em 22 penitenciárias estaduais. Durante o sábado a polícia trabalhou no controle dos revoltosos.
Os ataques contra os policiais foram motivados pela transferência de 765 líderes de facções criminosas para o presídio em Presidente Venceslau, interior do Estado. O objetivo das transferências é isolar membros de facções criminosas. Folgas de servidores da segurança pública em São Paulo foram canceladas e os funcionários em férias foram chamados a voltar ao trabalho. Três suspeitos de participarem de ataques foram presos em Osasco, na Grande São Paulo.
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