| 11/05/2006 15h31min
O secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Luiz Awazu Pereira da Silva, disse que há limites do aceitável para cada parte e instâncias de arbitragem, em referência às negociações iniciadas sobre os contratos do gás boliviano com as novas exigências do presidente da Bolívia, Evo Morales. Silva considerou que o governo adotou uma postura responsável na polêmica da nacionalização do gás.
O secretário, que respondia a uma pergunta após discursar na Câmara de Comércio e Indústria de Paris, disse que, no Brasil, os poderes públicos estão tratando a questão seriamente com uma atitude tranqüila, responsável e serena. Silva não entrou em detalhes sobre a questão do impacto que poderia ter para a economia brasileira o novo cenário gerado pela nacionalização, além de reconhecer que há um problema pontual com fornecedores do Brasil, e que algumas empresas intensivas em energia utilizam o gás boliviano.
A conferência do secretário foi dedicada aos resultados econômicos do Brasil e às perspectivas neste ano eleitoral. Silva garantiu que a as circunstâncias não afetarão as políticas macroeconômicas mantidas durante o mandato do presidente Lula.
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