| 10/05/2006 20h24min
O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio de Mello indeferiu uma liminar proposta pela servidora pública Nívea Martins de Oliveira Ribeiro, investigada pela Operação Sanguessuga.
O pedido, feito pelos advogados da servidora, estava fundamentado no argumento de invasão da competência do Supremo. O ministro entendeu que “o ato atacado sinaliza estarem as investigações em fase de importância ímpar”.
Hoje, Nívea resolveu contar o que sabe em troca da delação premiada, benefício previsto em lei e que pode reduzir a pena do réu colaborador. Ela deverá depor hoje à PF em Cuiabá. Nívea é suspeita de corrupção passiva, crime contra a ordem tributária, fraude em licitação e formação de quadrilha.
As investigações do delegado federal Tardelli Boaventura descobriram que Nívea recebeu pagamentos indevidos da Planam, a empresa beneficiada pelas fraudes nas emendas parlamentares.
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