| 08/05/2006 17h36min
O presidente da Federação Italiana de futebol (FIGC), Franco Carraro, renunciou hoje ao cargo pelo escândalo de escutas telefônicas que revelaram supostas pressões por parte de dirigentes de vários clubes na nomeação de juízes italianos. A saída de Carraro, presidente da FIGC desde 2001, aconteceu após um encontro com o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Gianni Petrucci.
O escândalo das escutas surgiu na semana passada, quando a imprensa italiana publicou parte de telefonemas interceptados em 2004 entre o diretor-geral da Juventus de Turim, Luciano Moggi, e um dos dois responsáveis pela arbitragem da época, Pierluigi Pairetto. As conversas incluíam discussões sobre a indicação de árbitros para as partidas e quais nomes seriam ou não do agrado dos dirigentes, o que provocou um grande escândalo no futebol italiano.
As escutas faziam parte de um relatório da Promotoria de Turim sobre uma suposta fraude esportiva, arquivada em setembro por falta de provas e que foi repassada à Justiça esportiva no último mês de março. Na última sexta, Carraro assegurou à Justiça esportiva que atuaria "com rigor" diante do caso. Por sua vez, o presidente do Coni anunciou que amanhã se reunirá com o vice-presidente da FIGC, Giancarlo Abete, para falar sobre a situação.
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