| 30/04/2006 16h51min
A direção nacional do PPS reagiu com indignação à decisão do PT de buscar amplas alianças para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas com explícita restrição ao partido.
Em nota pública, o PPS diz que, ao fazer tais restrições e liberar alianças com os partidos da direita, que comprovadamente participaram do esquema do mensalão, o PT coloca os socialistas numa posição de frontal oposição às práticas criminosas perpetradas dentro do atual governo.
– Preferindo siglas direitistas, compradas pelo Palácio do Planalto, o PT nem precisava nos excluir. O PPS não tem apenas fortes restrições ao PT e ao governo Lula. Mais que isso, nós não aceitamos a companhia de quem fez da corrupção prática corriqueira no dia-a-dia da política nacional – afirma o comunicado.
A nota ressalta ainda que o PPS "passa longe da política neoliberal, da submissão aos interesses financeiros e da transformação do país numa república dos banqueiros". O texto foi assinado pelo presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE).
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