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Apesar de contemplar as apostas de parte dos investidores, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em manter a taxa básica (Selic) em 18,5% ao ano derrubou nesta quarta-feira, 22 de maio, os principais ativos financeiros. O dólar comercial se valorizou 1,77%, atingindo o maior preço (R$ 2,5260) desde 29 de novembro, quando a moeda foi negociada a R$ 2,5410. A Bolsa de São Paulo (Bovespa) amargou perda de 2,62%.
A busca de proteção (hedge) por alguns bancos pressionou para cima a cotação da moeda norte-americana. Com o cenário de cautela, segundo operadores, várias instituições estrangeiras optaram por ficar posicionadas em dólar. Mesmo os que previam a manutenção do atual nível dos juros, reforçam esses profissionais, na verdade, queriam a retomada da política de corte dos juros. As taxas acabaram subindo levemente na renda fixa como decorrência da postura conservadora adotada pelo Banco Central (BC). Os certificados de depósito bancário (CDBs) alcançaram 17,85% ao ano, ante 17,77% ao ano na véspera.
No pregão paulista, que movimentou R$ 622,921 milhões, os papéis do setor de telecomunicações foram os mais prejudicados. As ações das empresas exportadoras lideraram as altas como reflexo da valorização do dólar. Depois de duas sessões em baixa, as bolsas norte-americanas reagiram ontem com pequenos ganhos, o que foi atribuído a um ajuste técnico dos preços. A Bolsa de Nova York registrou alta de 0,52%, e a Nasdaq (setor tecnológico) fechou o dia com valorização de 0,56%.
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