| 18/04/2006 12h48min
O ministro das Relações Institucionais e coordenador político do governo, Tarso Genro, declarou hoje que a proposta do PPS de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "um processo de esquentamento do crime eleitoral". Tarso disse considerar estranho e degradante para a política brasileira a apresentação de um processo de impedimento de um presidente que tem quase 60% de popularidade, segundo pesquisas de opinião. Para Tarso, seria uma "aventura" e um "atentado" ao processo democrático.
– Nós do governo recebemos como um movimento dentro do ano eleitoral, mas não tem nenhuma possibilidade de prosperar. Seria estranho e degradante para a política brasileira que se tentasse a aventura do impedimento de um presidente que tem acolhimento de quase 60% da população, segundo pesquisas feitas fora do governo. Seria um atentado ao processo político democrático. Agora, os partidos têm o direito de falar sobre isso, é da regra do jogo constitucional em que vivemos – afirmou.
Tarso acrescentou que o governo tem que receber com naturalidade a discussão, mas argumentou que a proposta não tem racionalidade jurídica nem fundamento ético ou político.
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