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O candidato do PPS ao governo do Estado, Antônio Britto, disse nesta quarta-feira, 15 de maio, que, se eleito, não pretende avançar nas privatizações, processo que marcou sua gestão no Palácio Piratini.
Durante a palestra Mudar o Rio Grande e Governar para Todos, na Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Britto disse que não vê espaço econômico nem financeiro para a venda de empresas.
A uma platéia formada por empresários, líderes de partidos como PPB, PFL e PDT e simpatizantes de sua candidatura, o ex-governador disse que as circunstâncias do governo anterior não se repetirão. Atrair novas empresas para o Estado, assinalou, passa hoje pela palavra Ford, montadora que desistiu de se instalar no Estado. Na terça-feira, o ex-governador visitou em Guaíba o terreno em que seria instalada a empresa.
As críticas ao governo pontuaram o discurso de Britto. Para o ex-governador, em 1995, na área da educação, o problema era acabar com o calendário rotativo. Hoje, considerou, a dificuldade é "devolver a liberdade a alunos e professores e não apenas a uma idéia determinada, teremos de pluralizar". Para Britto, o erro do PT no governo do Estado foi estabelecer uma "política perversa de privatizações", que alinhou e condicionou a máquina pública às determinações do partido.
Dizendo-se candidato de oposição, Britto ressaltou ainda ser preciso unir a oposição para construir um caminho que recoloque o Rio Grande do Sul em primeiro plano.
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