| 10/04/2006 17h56min
A Polícia Federal (PF) informou há pouco que não há razões técnicas para colher o depoimento do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O ministro seria ouvido no inquérito que apura a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa.
Segundo a assessoria de imprensa da PF, como isso já foi apurado e como a reunião entre Bastos e o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ocorreu só uma semana depois da quebra do sigilo do caseiro, a PF não vê necessidade de convocar o ministro da Justiça. A assessoria informou ainda que a PF não tem intenção de cumprir mandado de busca e apreensão na Caixa Econômica Federal, concedido hoje pela Justiça, porque já teve acesso ao material e documentos necessários. A PF informou ainda que fará nova rodada de depoimentos com outras testemunhas e com base nas investigações realizadas no inquérito.
Francenildo acusou Palocci de freqüentar uma casa alugada em Brasília por ex-assessores seus na prefeitura de Ribeirão Preto. Na casa, seriam realizadas festas e haveria partilha de dinheiro.
Depois disso, o caseiro teve quebrado o sigilo de sua conta na Caixa Econômica Federal, subordinada ao Ministério da Fazenda. Segundo denúncias, assessores do Ministério da Justiça estariam na casa do então ministro da Fazenda, quando ele recebeu cópia do extrato da conta do caseiro.
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