| 09/04/2006 19h43min
Um ex-diretor detido do Departamento Administrativo de Segurança (DAS), organismo estatal de inteligência da Colômbia, denunciou que havia uma conspiração para desestabilizar a Venezuela que incluía um atentado contra o presidente Hugo Chávez. A denúncia, que foi feita por Rafael García, ex-diretor de Informática do DAS, em amplia as declarações feitas anteriormente sobre graves irregularidades no organismo.
García acusou o ex-diretor do DAS e atual cônsul em Milão, Jorge Noguera, de entregar informações a esquadrões paramilitares de direita, de fraudar as eleições em 2002, de apagar informações sobre mafiosos e de ajudar a assassinar ativistas da oposição.
– Até onde eu sei, só duas pessoas sabiam disso, um ex-diretor de inteligência do DAS e eu. Do alto governo colombiano, há seis pessoas comprometidas, mas não direi os nomes – expressou.
Rafael García disse não saber se o DAS esteve envolvido no assassinato do promotor venezuelano Danilo Anderson. Ele indicou, no entanto, que o plano previa o assassinato de vários líderes do país.
– O plano era contra altos funcionários venezuelanos, inclusive o presidente Chávez – assegurou o ex-funcionário colombiano.
O ex-diretor relatou também que em 2002 recebeu instruções para instalar um sistema de informação por satélite em La Guajira, departamento caribenho limítrofe com a Venezuela. Segundo ele, o sistema aparentava ser um controle migratório, mas era um equipamento de espionagem.
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