| 04/04/2006 13h15min
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), disse há pouco esperar que a acareação entre o presidente do Serviço Nacional de Apoio à Micro e Pequena Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto, e o ex-militante petista Paulo de Tarso Venceslau esclareça divergências e contradições de depoimentos de cada um deles.
Efraim disse ainda que, dependendo do que for dito hoje a CPI, poderá reconsiderar um pedido de quebra de sigilo do presidente do Sebrae ao Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre o pagamento de R$ 29,4 mil que Okamotto admitiu ter feito ao PT para quitar uma dívida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Efraim disse que o assunto já foi tratado, mas que Okamotto resiste em explicar a origem do dinheiro.
O STF também garantiu a Okamotto responder apenas a perguntas que esclareçam pontos de divergência de declarações dadas anteriormente pelos acareados, relativas ao objeto da investigação da CPI.
– À medida que ele foi ficando calado, em determinados assuntos, se vai confessando a culpa – disse Efraim
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