| 03/04/2006 20h51min
O líder do PPS na Câmara, Fernando Coruja (SC), voltou a defender nesta segunda-feira a convocação do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ao Congresso. Para Coruja, Bastos deveria esclarecer a suposta participação de seus assessores na quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. O líder do PPS disse que a situação se agravou com o depoimento de dois auxiliares de Bastos à Polícia Federal.
A bancada do partido é autora de um requerimento protocolado na Mesa Diretora da Câmara, na última quarta-feira que, se aprovado, obriga o ministro a comparecer ao plenário da Casa para detalhar as investigações da Polícia Federal sobre a quebra de sigilo. Francenildo acusou o então ministro da Fazenda de ser freqüentador da mansão em Brasília que reunia a chamada República de Ribeirão Preto, formada por ex-assessores de Palocci acusados de corrupção.
– Precisamos que o ministro da Justiça explique o que está acontecendo. As notícias dizem que duas pessoas próximas a ele sabiam do evento, o que torna a situação um pouco delicada – afirmou o líder do PPS.
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