| 01/04/2006 15h13min
Milicianos do Fatah, liderados por um de seus líderes, Samir Masharawi, responderam hoje à solicitação do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismail Haniyeh, para acabar com as armas nas ruas, com uma manifestação na qual houve tiros para o alto, mas o dirigente apelou para a moderação. Na concentração, cerca de 25 milicianos dispararam centenas de tiros para o alto, para mostrar sua insatisfação com Haniyeh, do movimento adversário Hamas, e Masharawi se negou a acatar o pedido do primeiro-ministro.
Masharawi e seus simpatizantes acusaram o governo de Haniyeh de apoiar os Comitês Populares da Resistência, que relacionaram o Fatah ao assassinato de seu comandante Abu Yousef Abu Quka, que morreu ontem em uma explosão. O enterro de Abu Quka acabou em um grave enfrentamento entre as diferentes facções, que deixou três mortos e mais de 30 feridos. Por causa disso, Haniyeh convocou uma reunião extraordinária de seu gabinete para estudar um plano geral de segurança, que incluiria proibir as armas nas ruas e a criação de uma comissão para investigar a morte de Abu Quka e os incidentes posteriores. Haniyeh apelou aos palestinos para não cair em lutas internas, e hoje disse que considera a situação perigosa. Masharawi respondeu que ele também não quer "uma guerra civil, nem lutas entre os irmãos palestinos", mas que, antes que possa considerar o pedido de Haniyeh, o governo deverá pedir desculpas ao Fatah. AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.