O orçamento de 2006, aprovado hoje pela Comissão Mista de Orçamento, elevou as despesas em R$ 16 bilhões e a estimativa de receitas em R$ 15,6 bilhões. A equipe econômica, no entanto, já sinalizou que vai precisar fazer um corte de gastos nessas mesmas proporções para garantir o superávit primário de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB), o que deve atingir principalmente os investimentos. O orçamento ainda precisa ser aprovado pelo plenário.

O relator-geral do Orçamento, Carlito Merss, admitiu pouco depois da aprovação do projeto que os cortes poderiam ficar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões. As projeções foram feitas com base em cálculos dos técnicos da Consultoria de Orçamento a partir do relatório bimestral encaminhado pela área econômica.