| 06/05/2002 22h38min
O técnico Roberval Davino (foto) passou uma semana inteira armando o time titular do Figueirense com três zagueiros. Para surpresa geral, no domingo, diante do Criciúma, escalou apenas dois. Não foi jogo de cena para confundir o adversário. Na verdade, o estreante treinador alvinegro mudou de opinião ao receber as informações sobre as características dos jogadores do Tigre.
Davino vinha demonstrando preocupação com o grande número de gols que a equipe de Florianópolis sofreu durante a Copa Sul-Minas, enquanto o comandante ainda era Cabralzinho. Por isso, havia cogitado reforçar a defesa com três zagueiros. Mas a questão era outra: diante de jogadores velozes como Paloma e Cristian, adiantaria colocar em campo um trio lento na zaga?
O técnico acabou escolhendo apenas dois zagueiros – Márcio Goiano e André Luís – e designou dois volantes ágeis – Pires e Simplício – para fazer a cobertura do setor defensivo. A resposta saiu no placar: 4 a 1 para o Figueira.
– Tivemos muitas dificuldades na partida. O placar elástico foi resultado da postura do Criciúma, que não se limitou a ficar marcando em seu campo e jogou para a frente, deixando espaços – afirmou Davino ao Diário Catarinense.
Nem o setor de criação do meio-de-campo, onde estão os principais destaques do Figueirense, escapa da preocupação do técnico. No jogo de domingo, Júnior e Mabília foram os titulares, mas William e Marcelinho tiveram a oportunidade de entrar no segundo tempo. Para os que esperavam ser escalados pela fama, Davino manda um recado:
– Temos um grupo forte em todos os setores. Mas a técnica não é o único critério para definir quem vai jogar. Precisa aliar à determinação – disse.
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