| 23/03/2006 08h43min
Funcionários da Caixa Econômica Federal informaram que o banco tem um arquivo de segurança que permite a identificação imediata do autor da operação da violação do sigilo do caseiro Francenildo Santos Costa. A informação foi divulgada um dia depois de o presidente da instituição Jorge Mattoso ter pedido prazo de 15 dias à CPI dos Bingos para identificar o autor.
Segundo a Agência O Globo, o sistema registra todos os acessos, com identificação do autor, natureza do serviço e horários de permanência. Os dados são armazenados por cinco anos e não podem ser apagados. Com isso, uma simples consulta para rastrear os pedidos de extratos feitos na quinta-feira, dia 16, poderia levar ao autor da quebra de sigilo do caseiro sem as dificuldades mencionadas por Mattoso e pela vice-presidente de Tecnologia, Clarice Coppetti. No início de qualquer operação nos computadores da Caixa, o sistema registra a identificação do funcionário. Esses dados e a matrícula ficam gravados no sistema, junto com o número da máquina, o tempo de uso e operações realizadas. As informações armazenadas não podem ser alteradas nem apagadas. Esse sistema só é acessado por um pequeno grupo de funcionários. O extrato de Francenildo foi obtido por um funcionário que entrou no sistema às 20h50min25s e saiu às 21h06min12s. O documento foi impresso num formato de tela de computador, o que mostra que a conta foi acessada nas dependências da instituição. ZERO HORAGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.