Adriano e Ronaldo, prováveis atacantes da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, estão há vários meses sem a pontaria que tanto assusta as equipes rivais. Rapidez, potência física, velocidade, força, gols e, em algumas ocasiões, elegância eram as virtudes do dois jogadores quando começaram seus respectivos campeonatos, mas estas características foram substituídas por lentidão, tristeza, críticas e, principalmente, uma perigosa escassez de gols que pode preocupar o técnico Carlos Alberto Parreira.

Os torcedores do Real Madrid não comemoram um gol do brasileiro desde 4 de fevereiro, quando Ronaldo conseguiu marcar contra o Espanyol, seu único gol no Campeonato Espanhol em 2006. Ronaldo piorou sua situação quando, no sábado, perdeu um pênalti contra o Valência que poderia ter deixado sua equipe a sete pontos do Barcelona.

A última grande atuação de Ronaldo com o Real Madrid foi em outubro de 2005, quando marcou dois gols contra o Atlético de Madrid no estádio Vicente Calderón. No entanto, nessa mesma partida, uma lesão provocou o começo da decadência do jogador.

Com apenas três gols em 2006, a situação de Adriano na Inter de Milão é parecida. Ontem, a partida de volta das quartas-de-final contra o Ajax serviu para ver Adriano, assim como Ronaldo, falhar um pênalti diante da atônita torcida de sua equipe. Para agravar a situação, Adriano foi punido com dois jogos de suspensão pelo tribunal de disciplina italiano por agredir um adversário.

AGÊNCIA EFE