Helicópteros israelenses atiraram um foguete contra a prisão de Jericó, que o exército do país cercou desde esta manhã para forçar a saída de todos os presos e entre eles o líder da Frente Popular para a Libertação Palestina (FPLP) Ahmed Saadat. Israel deu um ultimato aos ocupantes e assegurou que não haverá negociações.

A rádio pública israelense informou que o Exército israelense prepara a invasão final, depois que escavadeiras tenham aberto uma brecha no muro que rodeia a prisão. Até agora um policial palestino e um dos presos morreram por causa dos tiroteios.

O ministro de Exteriores do Reino Unido, Jack Straw, afirmou que os guardas britânicos da prisão deixaram o centro porque a Autoridade Nacional Palestina (ANP) não garantia sua segurança.

– Em última instância, a segurança de nossos funcionários deve ter preferência – apontou Straw em uma declaração mandada ao parlamento britânico, depois que o Reino Unido e os EUA retirassem hoje seus guardas da prisão.

O ministro fez esses comentários depois que o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, acusou Londres e Washington de violar o acordo assinado em 2002 entre a ANP e Israel em virtude do qual esses funcionários vigiam a prisão de Jericó.

AGÊNCIA EFE