Como é hábito em anos eleitorais, a RBS está renovando publicamente seus princípios editoriais relacionados a coberturas políticas. Consciente de que este é um trabalho jornalístico que requer equilíbrio, independência e pluralidade, a empresa também está repassando a seus profissionais normas internas destinadas a reforçar tanto a autonomia quanto a responsabilidade no exercício da atividade de informar sobre este momento relevante da vida nacional.

O ponto básico deste compromisso está documentado em comunicação interna distribuída aos 4,7 mil colaboradores da empresa no último dia 3 de março: a RBS não tem preferência por candidatos nem qualquer ligação político-partidária – seu único compromisso é com a informação correta, isenta e independente.

Ao fixar a neutralidade como meta a ser perseguida por seus jornalistas e comunicadores numa disputa que envolve compreensíveis interesses e até paixões exacerbadas, a RBS assegura-lhes também total liberdade para informar, comentar e interpretar os fatos de acordo com suas visões da realidade e nos limites da complexa legislação eleitoral vigente. Exige-lhes, porém, a observância de posições pessoais compatíveis com o esforço coletivo pela isenção, tais como não se candidatar a cargos eletivos nem participar de campanhas de candidatos ou partidos. A opção por essas alternativas implicará o imediato afastamento do profissional de suas atividades na empresa.

Com o propósito de valorizar o debate de programas dos candidatos e partidos, prestando serviço ao eleitor, os veículos da RBS dispensarão tratamento editorial que assegure a cada parte envolvida no processo eleitoral uma evidência compatível com a sua dimensão no cenário político. A questão das pesquisas eleitorais terá atenção especial e será tratada com total transparência. A RBS não faz pesquisas próprias. Por isso, contrata e divulga pesquisas feitas apenas por institutos reconhecidos e com comprovado trabalho sistemático em eleições.

Estes são apenas alguns exemplos do conjunto de regras elaborado pelo Comitê Editorial da RBS para respaldar posições éticas e editoriais já observadas pelos seus profissionais, que conhecem bem os valores integrantes do ideário e da história da empresa. Porém, para que o público também possa acompanhar melhor o trabalho jornalístico planejado para a cobertura eleitoral de 2006, estamos divulgando nesta página a íntegra das recomendações.