| 08/03/2006 19h46min
Em nota, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, condenou a ocupação de instalações da empresa Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro. Rossetto salientou que ações dessa natureza nada têm a ver com o programa de reforma agrária. A ação foi realizada na madrugada de hoje por cerca de 2 mil mulheres ligadas a movimentos sociais da rede internacional Via Campesina.
Disse que a partir de agora o assunto deve ser tratado pelo Poder Judiciário. Para Rossetto, essa ação não reflete o ambiente de debate e troca de experiências que está ocorrendo desde o início da semana na 2ª Conferência Internacional sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural.
A Aracruz Celulose mantém em Barra do Ribeiro uma instalação destinada à pesquisa genética e produção de mudas de árvores utilizadas na indústria de celulose e papel, como eucaliptos e pinus. Segundo nota da empresa, também divulgada hoje, houve vandalismo e intimidação dos seguranças da instalação durante a ação.
– Os seguranças do local foram rendidos e os manifestantes, ameaçando os empregados, destruíram parte do viveiro e o laboratório de pesquisa da empresa – diz a nota.
A empresa não divulga valores dos prejuízos, mas inclui entre os equipamentos e materiais destruídos cerca de 1 milhão de mudas, além de sementes, computadores e pesquisas que, segundo a empresa, eram resultado de 15 anos de trabalho.
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