Não foi possível identificar os criminosos que atacaram o pedágio localizado no km 19 da RS-040 na madrugada desta sexta, dia 24. Pelo menos, não com a ajuda das fitas das câmeras de segurança do local. A polícia aguarda agora o resultado da perícia para saber se algum outro indício leva até os criminosos, que usavam roupas escuras e estavam de capacete.

A empresa STV, que cuida da segurança no local, teria recebido uma ligação minutos antes informando que a sede da empresa Univias, concessionária que cuida do pedágio, no bairro São Geraldo, seria atacada. A polícia desconfia que o telefonema era apenas para despistar.

Os dois homens que atacaram a praça de pedágio jogaram dois coquetéis molotov na cabine 10 e ainda dispararam cerca de quatro tiros contra a guarita 13, onde estava um vigilante. Além das duas, o guichê número 11 também está interditado, porque teve a parte externa atingida pelas chamas, mas o trânsito no local flui normalmente.

– Vi ela (a moto) demorar. Ai vi o cara correr. Pensei que tinha alguém passando mal. Quando fui sair, o motoqueiro me apontou a arma. Sai correndo achando que era assalto – disse uma das funcionárias que estava no local. – Mas a intenção não era nos atingir, era atingir as cabines.

A funcionária, de 25 anos, não foi identificada por motivos de segurança. Um vigilante da empresa STV, que estava no pedágio no momento do ataque dos vândalos, fugiu com a chegada dos dois homens na moto. Ao tentar escapar do local, o segurança, que não teve o nome divulgado, pulou uma cerca de arame farpado e feriu-se na mão e na perna. Ele foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.