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Um conflito que se estende desde janeiro do ano passado na Câmara de Vereadores de Parobé, no Vale do Sinos, culminou ontem, dia 17, com o afastamento de seis dos 13 vereadores do município. O presidente da Câmara, Miguel Schaefer (PPS), diz ter descoberto há duas semanas que seus colegas estavam em situação irregular e, amparado no Decreto-lei nº 201/67, decidiu extinguir os mandatos. Os suplentes começaram a ser convocados ainda ontem.
Os vereadores Belchior Bragança (PDT), presidente da Câmara em 2001, Euclides Ribeiro Pinto, Jorge Sarmento Lima e Luís Carlos da Silva (PMDB), Paulo Vianei Goulart (PHS) e Tadeu Diniz da Costa (PSDB) não teriam assinado o livro-ata da sessão de posse, realizada no dia 1º de janeiro do ano passado. Schaefer conta tê-los avisado na semana passada sobre a situação. Na ocasião, teria solicitado justificativas e a oficialização da posse. Conforme Schaefer, o pedido não teria sido atendido.
As controvérsias entre os parlamentares remontam ao primeiro dia de mandato na Câmara. Ao todo, 13 vereadores foram eleitos em Parobé. Sete deles, no entanto, só conseguiram assumir o cargo no dia 2 de janeiro do ano passado, depois de ingressar na Justiça com mandado de segurança. No dia anterior, dois dos eleitos não teriam documentação necessária para ser empossados. Outros cinco, revoltados, teriam se retirado da sessão.
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