| 21/02/2006 23h01min
O Banco BMG divulgou hoje uma nota oficial em que refuta as afirmações de que teria havido uma concentração de aplicações de CDB dos fundos de pensão federais no banco durante o ano de 2004. Na nota, o banco afirma que é errado analisar aplicações com vencimentos de até dois anos em um único período, e que este suposto equívoco pode ser percebido no caso do Fundo Real Grandeza, citado pelo sub-relator da CPI dos Correios, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA).
– O deputado aponta uma aplicação de R$ 95 milhões em 2004, e diz que, deste total, R$ 40 milhões corresponderiam a novos recursos, o que é um equívoco – diz a nota.
O documento segue afirmando que o fundo citado pelo deputado já dispunha de uma aplicação de R$ 55 milhões desde setembro de 2002, chegando a R$ 82,4 milhões, com os rendimentos, em 2004. Para o banco, de um total de R$ 95 milhões aplicados em 2004, apenas R$ 12,5 milhões podem ser considerados novos investimentos, que se justificam pelo crescimento do patrimônio do Banco BMG, pelo crescimento do patrimônio do próprio fundo, e pela rentabilidade que a aplicação oferece.
A nota cita ainda as aplicações da Fundação Petros, também citada por ACM Neto. O deputado afirma que foram aplicados R$ 49,957 milhões no ano de 2004.
– O Banco BMG refuta as insinuações de que os recursos poderiam ter alimentado esquemas de pagamento de parlamentares. Todas as aplicações em CDB são creditadas diretamente nas contas dos fundos de pensão. A acusação reflete desconhecimento das práticas bancárias – defende-se o banco.
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