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 | 20/02/2006 11h25min

BR Distribuidora vai investir em 13 pequenas hidrelétricas

Total destinado para construção das unidades chega a R$ 1,3 bilhão

A BR distribuidora, subsidiária da Petrobras para a área de distribuição de combustíveis, vai participar da construção de 13 pequenas centrais hidrelétricas, que terão investimento total de R$ 1,3 bilhão. A informação é do jornal Valor Econômico, que apresenta reportagem em que o presidente da BR, Rodolfo Landim, considera o projeto o maior da história da empresa na área de energia.

A estatal terá como sócias no projeto as empresas BSB Energética, Araguaia e Eletroriver. A BR e os sócios, segundo o jornal, já receberam autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o projeto.

De acordo com o Valor, as usinas serão controladas por uma holding chamada Brasil PCH, da qual a BR terá 49% das ações. O financiamento das obras virá em sua maior parte (71%) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O jornal informa ainda que serão emitidas debêntures que vão representar 15% do capital da holding. Além disso, os acionistas colocarão R$ 143 milhões (11% do investimento) de capital próprio e o projeto contará ainda com um sócio financeiro que vai disponibilizar 2% do investimento.

As PCHs são usinas hidrelétricas de pequeno porte (até 30 megawatts - MW) que utilizam pequenos reservatórios de água nos rios, portanto causando impacto ambiental menor dos as grandes usinas. As 13 PCHs do projeto integram o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), do Ministério de Minas e Energia, e terão a compra da energia a ser gerada garantida pela estatal Eletrobrás.

A Petrobras já teve grandes prejuízos ao entrar na área de geração de energia elétrica no programa de incentivo do governo federal à geração termelétrica, iniciado na época do racionamento. Em 2001, a Petrobras assinou contratos que a obrigava a remunerar as usinas do programa caso as termelétricas não conseguissem vender a energia gerada.

Como, após o racionamento, houve sobra de energia no mercado, a Petrobras registrou grandes prejuízos com esses contratos. Recentemente, a estatal comprou as usinas para cessar os pagamentos.

AGÊNCIA O GLOBO

 

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