As autoridades egípcias iniciaram uma investigação sobre a morte de oito aves de granja em uma fazenda na província de Kafr el Sheikh, ao noroeste do Cairo, dois dias depois que o vírus apareceu no país.

Segundo a agência oficial de notícias egípcia Mena, as autoridades examinarão as análises realizadas em oito aves achadas mortas em uma fazenda que continha 46 frangos. A Polícia de Kafr el Sheikh alertou o Ministério da Saúde para que envie uma equipe de médicos à província para realizar exames em todos os habitantes da área.

Na mesma província os alunos de um colégio primário descobriram o corpo de uma ave migratória no pátio da escola, de 400 estudantes.

Segundo a agência, a direção avisou à polícia, que transferiu o animal para um laboratório para ser examinado.

Em Asiut, 385 quilômetros ao sul do Cairo, o governador Nabil el Ezabi negou as informações divulgadas sobre a morte por gripe aviária de uma engenheira agrícola que trabalhava em uma fazenda em Minia. El Ezabi afirmou que a engenheira morreu quando visitava sua família em Asiut, mas que após examinar seu cadáver se confirmou que ela não estava infectada pelo vírus.

No Cairo as autoridades do aeroporto da capital fecharam hoje, durante cinco horas, um setor próximo às pistas de aterrissagem após encontrar uma pomba silvestre morta. Esta parte do aeroporto permaneceu fechada até que uma equipe de médicos levou a ave, que também será submetida a exames veterinários, explicaram fontes do aeroporto.

Entre as medidas preventivas adotadas pelas autoridades egípcias, os funcionários do aeroporto de Cairo iniciarão nesta semana um curso para aprender a aplicar as ações necessárias no caso de aparecerem novos casos de gripe aviária.

Até o momento existe informação contraditória sobre o número de províncias egípcias onde foram detectados casos de gripe aviária em animais. Apesar de alguns meios de comunicação assinalarem que o vírus se estendeu a pelo menos nove províncias, o Ministério da Saúde não forneceu dados novos após anunciar ontem que a doença foi registrada em cinco províncias.

AGÊNCIA EFE