| 17/02/2006 09h42min
O número de animais contagiados com o vírus H5N1, a variante mais patogênica da gripe aviária, aumentou para 13 na Alemanha, enquanto continuam aparecendo aves mortas na ilha alemã de Rügen. As autoridades locais informaram hoje que não poderão cumprir o prazo para a retirada dos cadáveres imposto pelas instâncias superiores.
O ministro da Agricultura do estado federado de Mecklemburgo-Pomerânia, Till Backhaus, reclamou da lentidão com que estava sendo feita a retirada de cadáveres, já que se tinha imposto às autoridades locais um prazo até as 10h (7h em Brasília) de hoje.
Ontem à noite, o vírus havia sido confirmado em 13 dos 37 animais analisados. Segundo o ministro federal da Agricultura, Horst Seehofer, trata-se de dois tipos de cisnes, um migratório e outro sedentário.
– Os resultados indicam que os cisnes são com muita freqüência portadores do vírus ou são especialmente sensíveis ao contágio – disse Thomas Mettenleiter, diretor do Instituto Friedrich Loeffler.
Por enquanto, foram confirmados casos de gripe aviária apenas nos animais achados em Rügen, mas o governo acredita que em breve começarão a aparecer em outras regiões do país.
Seehofer pediu ontem, durante um discurso no Parlamento, uma atuação "rigorosa e conseqüente" das autoridades regionais e defendeu a ordem de trancar as aves de granja em todo o país a partir de hoje, e não de 1º de março, como estava previsto.
Frente aos problemas que estão surgindo em nível regional como conseqüência de um sistema extremamente descentralizado como o que rege o país, Seehofer se pronunciou a favor de aumentar as competências do Estado central.
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