Para muitos analistas, a quebra da barreira dos R$ 2,10 é considerada uma questão de tempo. Por volta do meio-dia, o dólar ampliava a queda para 1,03%, cotado a R$ 2,115 na compra e R$ 2,117 na venda. Segundo eles, a edição da medida provisória que desonera os investimentos estrangeiros no Brasil deverá empurrar a moeda americana ainda mais para baixo.

O mercado financeiro mantém números positivos nesta quinta-feira, refletindo o cenário positivo. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 1,27%, com 37.713 pontos. A queda do dólar, embora duramente criticada pelos exportadores, tem sido grande aliada do Banco Central na busca pelo controle da inflação. Por conta disso, o mercado futuro de juros ajusta as projeções da taxa Selic para baixo nesta sessão de negócios. Já os títulos da dívida externa brasileira sofrem desvalorização e pressionam para cima o risco-país, que marca 234 pontos centesimais.

Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Klabin PN (+4,80%) e Brasil Telecom Participações PN (+3,73%). As quedas mais significativas são de Cesp PN (-6,22%) e Transmissão Paulista PN (-3,40%).

AGÊNCIA O GLOBO