| 16/02/2006 11h16min
Pouco antes de começar a reunião de hoje do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar em que deve ser votado o seu processo, o deputado João Magno (PT-MG) acusou o relator, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), de usar dois pesos e duas medidas ao recomendar sua cassação. Segundo Magno, Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
A reunião de hoje é uma continuação da reunião realizada no dia 9, quando foi apresentado o relatório de Carneiro, mas a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) pediu vista do processo.
No encontro desta manhã Ângela apresentou voto em separado sobre o processo de Magno. A parlamentar pede a suspensão temporária do mandato do deputado, como pena alternativa. Segundo a deputada, "diante das circunstâncias do caso e da transparência com que atuou Magno", seria recomendável a aprovação parcial do relatório do deputado Jairo Carneiro (PFL-BA), substituindo a perda do mandato pela suspensão por período a ser arbitrado pelo conselho.
Magno recebeu R$ 426 mil das contas do empresário Marcos Valério de Souza e é apontado como operador do suposto esquema de mensalão.
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