O presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Pádua Peixoto Filho (foto), e o vice-presidente jurídico do Figueirense, João Batista Baby, se reuniram no Rio de Janeiro na manhã desta sexta-feira, dia 12, para traçar a estratégia do clube de Florianópolis para reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que deu ganho de causa ao Caxias e tirou a vaga do alvinegro na Série A do Campeonato Brasileiro de 2002.

A idéia é recorrer aos estatutos da Fifa, que não permitem que o resultado de uma partida seja anulada. Para isso, Delfim e Baby vão receber a ajuda da CBF e da própria Confederação Sul-Americana (Conmebol). As duas entidades devem interceder junto ao órgão máximo do futebol mundial.

Se o placar não for anulado, o Figueira permanece na Série A, mesmo que perca os três pontos previstos pelo Artigo 299 do Código Brasileiro Disciplinar do Futebol (CBDF), no qual foi enquadrado. Isto porque os dois times terminariam o quadrangular final da Série B com o mesmo número de pontos, mas a equipe catarinense teria uma vitória a mais, garantindo uma colocação melhor.