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O candidato do Palácio do Planalto à Presidência da República, José Serra (PSDB), criticou nessa segunda-feira, dia 8, a política de reajustes de combustíveis praticada pela Petrobras. Serra disse que a aplicação de aumentos de combustíveis de acordo com a variação dos preços internacionais do petróleo não se justifica num país que produz 80% do petróleo que consome.
Serra, que desembarcou no Estado no domingo, dia 7, almoçou nesta segunda com representantes de entidades empresariais na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). À tarde, o senador visitou a sede da RBS, onde foi recebido pelo diretor-presidente da empresa, Nelson Sirotsky, pelo presidente do Conselho de Administração, Jayme Sirotsky, por executivos, editores e colunistas. À noite, participou da abertura da 15ª edição do Fórum da Liberdade.
O candidato voltou a elogiar o senador Pedro Simon (PMDB), cogitado para ocupar o cargo de vice em sua chapa. Serra disse que aguarda uma decisão do PMDB. Ele afirmou, porém, não ter "pressa nenhuma" em definir seu parceiro na disputa presidencial.
Serra propôs a criação de um ministério para a área da segurança pública, sem substituir os Estados. Ele defendeu a necessidade de atividade mais especializada, separando o tema de questões como a dos direitos humanos, que continuariam a cargo do Ministério da Justiça.
Ele afirmou ainda considerar importante o fortalecimento da Polícia Federal, com o aumento de efetivo de 8 mil para 25 mil homens, que passaria a atuar também como uma corporação fardada de policiamento ostensivo.
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