O Figueirense empatou por 1 a 1 com a Chapecoense, em Chapecó, na noite desta quinta, dia 26, e encerrou o turno do Catarinense na liderança do Grupo A. Invicto, o alvinegro soma 11 pontos e volta a enfrentar o Verdão, domingo, em Lages, pela abertura do returno.

Se por um lado o time da Capital comemora o resultado, o mesmo não acontece no clube do Oeste, que passará por mudanças após o empate. Bem no dia do seu aniversário, o técnico Vacaria foi dispensado pela diretoria e passará o cargo ao ex-zagueiro China, que comandará o Verdão no confronto em Lages. Com o resultado, o time do Oeste aparece na penúltima colocação, com cinco pontos, e apenas uma vitória em cinco jogos.

Apesar da má campanha no Catarinense, a torcida da Chapecoense compareceu em peso no Índio Condá. Mas, a pressão do público de cerca de seis mil pessoas não surtiu efeito de início, e o Figueirense dominou o jogo nos primeiros 20 minutos.

Porém, numa bobeira da zaga do time da Capital, o Verdão fez a alegria da torcida e abriu o placar. Aos 23, a bola sobrou para André Vieira, que bateu forte na entrada da área: 1 a 0.

A reação do Figueira foi rápida. No lance seguinte, Fernandes chutou com perigo e o goleiro Mário salvou. Na seqüência, o alvinegro levantou a bola na área após cobrança de falta, Cícero testou e igualou o marcador aos 27 minutos.

O Figueirense seguiu dominando a partida e pressionou a zaga do Verdão com bons lances de Thiago Silvy, Fernandes e alguns chutes de Luciano Sorriso. Destaque para o arqueiro Mário que, com ótimas defesas, ajudou a segurar o empate no Índio Condá.

O jogo voltou a ficar agitado nos acréscimos, aos 48, quando André Vieira teve o gol anulado pelo auxiliar do árbitro Mauro de Lima. Segundo imagens da TV, o meia Marquinhos Paraná dava condições ao jogador do Verdão. A anulação gerou protestos da direção do clube do Oeste e houve confusão no intervalo, segundo informou a CBN/Diário.

Na etapa final, o técnico Vacaria promoveu algumas mudanças na equipe, como a entrada de Santos, atacante e jovem promessa, no lugar do meia Ricardinho. Pressionado pela direção, o treinador só tinha como alternativa vencer o jogo.

Com as mexidas e precisando da vitória, a Chapecoense cresceu em campo, enquanto o Figueirense procurou segurar o empate. Luiz Gustavo, em duas oportunidades, quase colocou o time da casa na frente. Apesar de algumas chances criadas pelo Verdão, o que se viu em campo foram muitas faltas e pouca criatividade em relação à etapa inicial.