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 | 23/01/2006 16h46min

Caracas está em alerta para garantir realização do evento

Edição venezuelana do Fórum ocorrerá em 250 espaços diferentes

O prefeito do município de Libertador de Caracas (o principal dos cinco que compõem a cidade de Caracas), Freddy Bernal, disse hoje que a cidade está em "alerta permanente" para evitar problemas durante o 6º Fórum Social Mundial, quer será realizado na capital da Venezuela entre amanhã e domingo. São esperados 150 mil ativistas para o evento.

Bernal destacou ter havido um esforço logístico importante para garantir banheiros, chuveiros, alimentação e outros serviços, principalmente para as 20 mil pessoas que devem se alojar em barracas em um parque da cidade, no Acampamento da Juventude.

O prefeito disse que, em uma das principais avenidas, haverá uma exposição "para que o governo revolucionário do presidente Hugo Chávez mostre ao mundo o muito que fez em termos sociais, de infra-estrutura e sobretudo em matéria de qualidade de vida".

A edição venezuelana do Fórum Social Mundial acontecerá em 250 diferentes espaços, nos quais terão lugar mais de 2 mil atividades entre palestras, exposições e debates sobre os mais diversos assuntos, além de eventos artísticos e culturais.

As delegações mais numerosas devem ser a da Colômbia, com 16 mil inscritos; a do Brasil, com cerca de 5 mil; e a dos EUA, com mais de mil. Além da capital venezuelana, a reunião de ativistas que acontecia anualmente desde 2001 em Porto Alegre e que nasceu em resposta ao Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), está sendo realizada neste ano em Bamaco (capital de Mali) de quinta passada até hoje, e continuará na cidade paquistanesa de Karachi, em março.

Os organizadores também informaram que 4 mil jornalistas cobrirão os eventos em Caracas.

AGÊNCIA EFE
 

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