A baleia que ficou encalhada hoje no Tâmisa, à altura de Londres, após entrar por erro no rio, será içada com ajuda de um guindaste e colocada em uma barca para seu transporte rumo ao estuário.

Os veterinários examinam os testes realizados no cetáceo para ver se o animal está em condições de sobreviver à viagem de volta a alto mar. A hipótese de sacrifício chegou a ser levantada, caso o animal não tivesse condições de sobreviver à remoção.

Especialistas tinham estudado a possibilidade de utilizar um helicóptero ou um caminhão para o rápido transporte aéreo ou rodoviário do animal até as costas mais próximas. Mas acabou prevalecendo a idéia de levá-la em uma barca até o estuário.

A espécie nariz de garrafa, à qual pertence este cetáceo, é, depois da baleia esperma, a que chega a maiores profundidades marinhas, o que poderia explicar seu estado de desorientação.

O animal ficou encalhado devido à baixa da maré no Tâmisa. Com a redução da profundidade da água, pôde ser controlado pela equipe de resgate.

Desde que apareceu pela primeira vez no rio, a baleia se transformou em um espetáculo para os londrinos, que lotaram as margens e pontes do Tâmisa para acompanhar de perto as tentativas de resgate.

Acredita-se que o cetáceo fazia parte de um grupo de baleias que foi avistado no início da semana no estuário do Tâmisa e que por alguma razão se perdeu e subiu o rio até a altura da antiga central elétrica de Battersea, em Londres.