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Para fugir da crise econômica de seu país, milhares de argentinos escolhem Miami, nos Estados Unidos, para recomeçar a vida. A maioria deles chega em condições precárias, ou em situação ilegal, e consegue serviços de baixa remuneração. Outros, porém, são imigrantes legais – empresários ou investidores que levam consigo capitais que chegaram a US$ 4 bilhões só no último trimestre de 2001.
Cerca de 200 mil argentinos estão radicados no Estado da Flórida, no Sudeste dos EUA, a maioria na região de Miami. Cerca de 150 mil estão em situação ilegal ou não regularizada, segundo a Comissão da Argentina nos EUA (Causa). Dimas Pettineroli, presidente do órgão, assegura que o grande êxodo argentino começou em 1996.
– Foi quando percebemos que a conversibilidade não ia bem. Muitos aproveitaram para liquidar seus ativos em dólares e mudar-se para o Exterior – conta.
Os argentinos reivindicam a necessidade de o Governo dos EUA lhes conceder um Estatuto de Proteção Temporária, que permite aos imigrantes conseguir uma licença temporária de trabalho. A maioria dos "ilegais" argentinos trabalha no setor da construção. Os salários semanais oscilam entre US$ 200 e US$ 450, o que, segundo o presidente da Causa, é agora uma fortuna na Argentina. Miami Beach e South Beach são os destinos preferidos desses imigrantes, embora também sejam notados no bairro cubano de Pequena Havana.
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