| 18/01/2006 00h00min
A decisão da Federação Sueca de Futebol de jogar um amistoso contra a Arábia Saudita, nesta quarta, em um estádio onde não será permitida a presença de mulheres gerou críticas no país hoje. As autoridades esportivas sauditas transferiram a partida do Estádio Rei Fahd para o Príncipe Faisal, na capital Riad. Como o estádio escolhido é menor, seria difícil separar homens e mulheres nas arquibancadas, como é costume dos árabes.
Segundo o site GloboEsporte.com, as críticas foram disparadas à Federação Sueca e ao auxiliar-técnico da seleção, Roland Anderson, que declarou ao jornal Expressen que tinha de aceitar as regras sauditas, e que se as mulheres quisessem ver a partida, podiam fazê-lo pela televisão. Já o ministro de Integração sueco, Jens Orback, se mostrou "contrário a qualquer discriminação dos direitos das pessoas, ainda mais como pai de três filhas fãs de futebol".
Por outro lado, o líder do Partido do Centro, Maud Olofsson, atacou Andersson por dar de ombros perante os atos. A deputada social-democrata Carina Haegg qualificou as declarações do ajudante do técnico de inaceitáveis e pediu ao Governo que pressione a federação sueca para que suspenda o jogo, solicitação reiterada também por várias estrelas da seleção feminina de futebol.
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