| 17/01/2006 16h51min
Satisfeito com a apresentação de sua equipe no segundo tempo da partida contra o Marília, no último domingo, quando o Palmeiras conseguiu a virada e garantiu a vitória por 2 a 1, o técnico Emerson Leão elogiou o grupo de jogadores nesta terça. Segundo o treinador, as entradas do meia Ricardinho e do volante Corrêa, além da mudança de Paulo Baier, que foi para a lateral, foram fundamentais para o bom desempenho da equipe na etapa final.
– Os jogadores têm entrado, têm apresentado um bom rendimento e entendido a nossa filosofia de trabalho. Eu fico feliz e satisfeito, porque é o que eu sempre digo: quem tem 11 jogadores, não tem uma equipe. Então nós temos mais do que 11, e não somos dependentes de apenas um ou dois atletas – afirmou o treinador.
Leão também entende que o bom desempenho de Paulo Baier na segunda etapa, esteve ligado à melhora do grupo todo.
– Eu acho que, para o Paulo Baier crescer, ele precisa melhorar o condicionamento físico e o conhecimento dos companheiros de clube. Agora, ele não só melhorou o seu rendimento no segundo tempo, porque foi para a sua posição de origem, mas porque o time todo se reencontrou taticamente e sobrou espaço para ele tocar a bola. Coisa que no primeiro tempo não aconteceu – disse.
O Palmeiras fará o primeiro grande clássico do ano, no dia 5 de fevereiro, contra o São Paulo, no Morumbi. A partida será disputada apenas dois dias após a equipe retornar da Venezuela, onde disputa jogo de volta contra o Deportivo Tachira, no dia 1º do mesmo mês, pela primeira fase da Libertadores. Apesar da maratona da jogos, o que incomoda mesmo o técnico Emerson Leão é o local onde será disputado o clássico paulista.
– Eu acho errado enfrentarmos o São Paulo no Morumbi. O mando de jogo não é da Federação Paulista de Futebol? Então porque não jogamos no Pacaembu. Se você marcar Palmeiras x Corinthians no Morumbi, tudo certo. Ninguém é dono. Mas o Morumbi tem dono. Eu gostava de jogar lá quando era técnico do São Paulo. Portanto, eu sou contrário a isso – afirmou o treinador.
O treinador ainda explicou o porquê do Palmeiras não se interessar na contratação do meia Giovanni e dos atacantes Luizão e Cláudio Pitbull, todos dispensados pelo Santos.
– Antes da capacidade de cada atleta, nós temos uma coisa chamada condição financeira. Pelo que eu ouvi, esse três jogadores custam juntos, R$ 700 mil por mês. Então, não há condições e nós não vamos nem pensar nisso – finalizou Leão.
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