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 | 17/01/2006 14h13min

Mentor volta a negar que favoreceu Banco Rural

Parlamentar nega ter conhecido Marcos Valério antes de outubro de 2003

O deputado José Mentor (PT-SP) negou nesta terça, em depoimento no Conselho de Ética, as insinuações de que o Banco Rural teria sido favorecido no relatório da CPI do Banestado, da qual foi relator. Ele afirmou ter certeza de que o banco não recebeu nenhum tratamento diferenciado pela comissão, nem foi omitido do relatório final.

O deputado contestou a afirmação da secretária Fernanda Karina Somaggio, de que seu ex-patrão, Marcos Valério, teria chegado um dia ao escritório, na época em que funcionava CPI do Banestado, afirmando ter recebido um telefonema de Mentor. Em seguida, teria mandado que ela destruísse uma série de documentos.

Karina disse que, na ocasião, escutou o empresário dizer ao então presidente do Banco Rural, José Augusto Drummond, que integrantes da CPI do Banestado já haviam dito que não haveria problemas para o banqueiro.

Mentor lembra que Fernanda Karina diz ter triturado os documentos entre agosto e setembro de 2003.

– Não conhecia Marcos Valério nessa época. Eu o conheci em outubro de 2003 – reafirmou.

Das três reuniões com Marcos Valério, registradas na agenda de Karina, o deputado confirmou apenas uma. Mas disse ter conversado com o empresário por telefone algumas vezes.

– A secretária supõe que eu falava sobre o Banco Rural, mas não passa de suposição – defendeu-se.

 

AGÊNCIA O GLOBO
 

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