O Juventude ainda nem estreou, mas deixa o volante Itaqui, do Novo Hamburgo, em estado de alerta. Isso porque, segundo o jogador, o time da serra gaúcha deve ser o adversário mais forte no Grupo 3 do Gauchão.

– Temos que conhecer os demais adversários. Teoricamente o Juventude, da nossa chave (é o mais forte) – afirmou Itaqui aos internautas do clicRBS em entrevista online realizada nesta segunda.

Itaqui, que já defendeu o Grêmio e o próprio Juventude, chegou no início da temporada no Nóia para ser o segundo homem o meio-campo do técnico Gilmar Iser. Mas, segundo ele, desempenha outras funções.

– A responsabilidade das bolas paradas, além da capacidade de chegar a frente e armar jogadas – disse Itaqui.

Aos 32 anos, Itaqui, campeão da Copa do Brasil e do Gauchão em 2001, espera voltar a disputar a Série A do Brasileirão, além de voltar a ganhar títulos.

– E a gente não pode perder este gostinho de ser campeão.

Confira a íntegra do chat:

Pergunta – O Novo Hamburgo entrou com pé direito no Gauchão. Passada a ansiedade da estréia, como está o ânimo do grupo neste início de temporada?
Itaqui – Está muito bom. A expectativa é de melhorar mais ainda.

Pergunta – E depois da primeira partida oficial, como você avalia o entrosamento da equipe?
Itaqui – Podemos melhorar muito. O resultado positivo ajuda para que isso aconteça.

Pergunta de Internauta – Você teria vontade de jogar no Grêmio de novo?
Itaqui – Jogar no Grêmio é sempre muito bom. Mas estou feliz hoje no Novo Hamburgo.

Pergunta – Na sua avaliação, qual será o grande adversário do Novo Hamburgo no Grupo 3?
Itaqui – Acho que nenhum, por enquanto. Temos que conhecer os demais adversários. Teoricamente o Juventude, da nossa chave.

Pergunta – O Nóia tem alguma prioridade entre as competições que disputará, ou jogará para vencer todas?
Itaqui – Todas são prioridades.

Pergunta de Internauta – Qual a vantagem que os times do interior levam ao se prepara com antecedência em relação à dupla Gre-Nal?
Itaqui – Fisicamente é uma das vantagens. E a possibilidade de maior entrosamento.

Pergunta de Internauta – Qual sua função tática no Novo Hamburgo?
Itaqui – Segundo homem do meio-campo. E a responsabilidade das bolas paradas, além da capacidade de chegar a frente e armar jogadas.

Pergunta – Você defendeu o Grêmio em duas oportunidades, e essa é a sua segunda passagem pelo Nóia. Quais as diferenças entre os dois clubes? Ou seja, as vantagens (e desvantagens) em atuar em um time de grande porte e um time menor estrutura?
Itaqui – No Grêmio foram quatro anos direto, e no Novo Hamburgo é a minha primeira vez. São prioridades diferentes. No Grêmio você entra com responsabilidade de ser campeão, e no Novo Hamburgo também existe esta mentalidade, mas a cobrança é menor. O Grêmio é um clube de mais tradição no cenário nacional, e o Novo Hamburgo esta em busca desde crescimento.

Pergunta de Internauta –Você atuava em várias posições pelos clubes onde passou, sendo chamado muitas vezes de “coringa”. Hoje você mantém esta característica? E, se continua, isso é bom ou ruim para você?
Itaqui – Continuo. Existem vantagens e desvantagens. Mas o futebol moderno de hoje exige isso, que o jogador não fique preso a apenas uma função dentro de campo.

Pergunta de Internauta – Quem você acha que é favorito para ganhar o Gauchão?
Itaqui – Por tradição e elenco, a dupla Gre-Nal. E o Novo Hamburgo, que foi duas vezes campeão no ano passado e que manteve uma base boa e ainda se reforçou, corre por fora.

Pergunta de Internauta – Após sua saída do Grêmio por quais clubes você passou?
Itaqui – Voltei para o Juventude em 2002. Em 2003 e metade de 2004 me afastei do futebol, e após segundo semestre de 2004 e todo 2005 atuei no Vila Nova de Goiás e agora estou no Novo Hamburgo.

Pergunta de Internauta – Qual foi o melhor período da sua carreira?
Itaqui – Em 1998 no Grêmio, quando fui escolhido o melhor jogador do ano. E os outros anos no Grêmio até 2001, quando fui campeão da Copa do Brasil e campeão gaúcho.

Pergunta – E o que você ainda aspira na sua carreira?
Itaqui – Voltar a disputar um campeonato da Série A do Brasileiro e conquistar títulos, pois conquistei no ano passado no Vila Nova. E a gente não pode perder este gostinho de ser campeão.