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 | 16/01/2006 07h

Pesquisa Ibope mostra corrida para o Piratini

Partidos receberam resultados como estímulo à disputa

Embora os primeiros números da primeira de intenção de voto ao Piratini mostrem um quadro eleitoral indefinido, os resultados serviram para entusiasmar os candidatos que almejam governar o Rio Grande do Sul a partir de 2007. Líder no cenário espontâneo e em três simulações estimuladas, o governador Germano interpretou os percentuais como um atestado de aprovação ao governo e um aditivo para o projeto de tentar vencer as prévias do PMDB e concorrer ao Planalto. Rigotto descarta que pretenda concorrer à reeleição e até vê ponto positivo no índice de rejeição de 17% – o terceiro mais alto. – A rejeição é natural porque estamos no governo, mas é baixa se comparado com o índice de quem não está exposto na posição de atual governante – avalia Rigotto. Insuficiente para entusiasmar, mas o bastante para dar ânimo. Assim, o deputado Beto Albuquerque (PSB) definiu a pesquisa. Nos cinco cenários projetados, uma possível candidatura de Beto ao Piratini oscilou entre terceira e oitava posição. Segundo o socialista, o fraco desempenho dos partidos que detiveram os últimos mandatos do governo é sinal de que cresce o espaço para alternativas. Beto acredita que os números apontaram o potencial de um aliança formada por PSB, PC do B, PTB, PDT e PL.

O ex-governador do Rio Grande do Sul Alceu Collares – que liderou o cenário no qual Rigotto está fora da disputa e o nome do PT seria Miguel Rossetto – concorda que a primeira sondagem pode ajudar na composição das coligações e alimentar uma candidatura de contraponto à atual administração.

– (Germano) Rigotto demonstra que está bem de apoio, mais é ruim de eficiência, já que o governo dele deixa a desejar – afirmou Collares.

Pré-candidatos, Francisco Turra (PP) e Yeda Crusius (PSDB) consideraram os resultados animadores. Yeda, que oscila entre a quarta e a segunda posições, pensa que o início da campanha nacional vai impulsionar as candidaturas tucanas pelo Brasil. Segundo a deputada federal, o percentual de 3% dado ao PSDB como preferência partidária são um sinal de que o partido está crescendo no Estado.

O Ibope ouviu 1.008 eleitores de 62 municípios gaúchos entre os dias 8 e 12 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 40030/2006.

ZERO HORA
 

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