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 | 12/01/2006 15h43min

Chuva renova esperança em áreas de seca no Rio Grande do Sul

Com 72,6 milímetros, Bagé já soma mais de metade da média mensal

Não foi o suficiente para salvar as lavouras, mas a chuva que caiu entre o final da tarde terça-feira e a madrugada de ontem levou esperança aos moradores e produtores rurais da Campanha e da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul assolados pela estiagem.

A previsão de novas pancadas pode garantir a elevação no nível de barragens que abastecem cidades como Candiota, que aumentou, nesta semana, de três para 12 horas o período de racionamento de água no Centro. Ontem choveu 30 milímetros no município.

– A chuva não chegou a modificar o nível da barragem que abastece a sede. Deveria chover, no mínimo, 200 milímetros – afirma o secretário de Obras, Gildo Feijó.

O Departamento de Água e Esgotos de Bagé (Daeb) registrou na noite de terça-feira e madrugada de ontem precipitação de até 70 milímetros em suas barragens. As quantidades provocaram leve aumento nos níveis. O Daeb continua, todos os dias, da 0h às 5h, com o desligamento dos motores e das bombas que levam água para os bairros São Martins, Passo das Tropas, Curva da Morte e Vila Stand, atingindo cerca de 40% da população.

Segundo a Central de Meteorologia, em menos de 12 horas choveu em Bagé 44,8 milímetros. A média histórica do mês é de 115 milímetros. Nos primeiros 11 dias de janeiro choveu 72,6 milímetros.

– Devido às temperaturas, o consumo está elevado – afirma a diretora do Daeb, Estefanía Damboriarena.

Na Fronteira Oeste, choveu em São Borja e Itaqui. Os dois municípios não enfrentam por enquanto risco de racionamento. Também houve pancadas na Região Metropolitana. Segundo dados do Instituto Riograndense do Arroz, as barragens nas lavouras estão com 70% da capacidade, um índice bom.

ZERO HORA
 

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