| 10/01/2006 00h40min
Um dia após afirmar que deixará o cargo até o fim de março por causa da candidatura a presidente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou ontem que tivesse avançado o sinal a ponto de provocar um racha no partido.
– Nós não estamos causando nenhuma divisão. O PSDB tem uma tradição de busca da unidade partidária – disse.
Surpreso com a repercussão do anúncio, Alckmin passou parte do dia apagando o incêndio provocado dentro do partido. Fez diversos telefonemas para importantes líderes tucanos pelo país e aliados, ressaltando que as declarações não foram além de reiterar a disposição de representar a legenda na corrida pela sucessão presidencial.
Em evento pela manhã no Palácio dos Bandeirantes, onde sancionou lei que cria a Defensoria Pública do Estado, o governador ressaltou que o anúncio reflete nada mais do que a transparência com que tem tratado a eleição e que ele tem deixado claros os verdadeiros objetivos políticos.
O governador ressaltou ainda que o posicionamento não significa pressão para que o PSDB antecipe a escolha do candidato. A legenda deve definir quem será o nome com chances de reconduzir a sigla ao governo até março.
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